juntando coisas...
torço... contorço... espremo.
te dou o melhor de mim. ando a tomar flores emprestadas... das lufadas de amor do "de quando em vez" que cerca-me por aqui... de vez em quando. e ponho as flores que eu nem tenho... nas janelas da tua casa... alma tua. e tento eu ocupar-te todos os teus espaços estreitos. com as tantas coisinhas tuas, junto com os restos das poucas coisinhas minhas. mas, ainda assim... tens tempo para nublar-me... tens tempo para chover-me. e eu... que até conseguia cantar. e as tuas tantas coisas... emudecem o meu pouco canto. e no resto das minhas poucas coisas... tu nem percebes as minhas emprestadas flores. eu calo-me. ínfima... pequena. karla mello 21 de abril de 2014
Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 21/04/2014
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