Brilham as Estrelas...
E esbarro-me
Não mais que de repente Com a luz dos olhos teus Que sempre enxerguei eu - estrelas Que iluminaria a tudo... Inclusive para dentro... Da linda alma tua. E percorres, então, lugares teus Apenas teus - hoje. E versejarás... descalça... por aí... E entrarás no bauzinho teu De lembranças ternas tuas De dores represadas apenas tuas. Onde nunca poderei eu entrar Apenas tu e a tua solidão azul. Com o teu candeeiro "magico" - tua pena E a forçã que dela vem E que escorre pelas pontinhas dos dedos teus Dedos meninos de outrora Dedos de poeta de agora. E essa viagem é barco solitário - teu Nas águas tuas de choro e de tudo Ora calmaria... Ora turva - tempestade! A banhar as águas do profundo azul De onde sei que vieste. Cumpre a tua sina - menina dos lindos versos E mergulhes tu, então e enfim... No teu denso e lindo universo. No teu avesso... E desavessarás da roupa da alma tua Lindos, lindos versos. Karla Mello 03 de Agosto de 2012
Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 03/08/2012
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