Emoldurado
Emoldurei a chama do amor que fomos.
Tão frágil foi... e guardei o rompante Nas paredes frias da tela do que somos hoje. Um rompante e fracionou-me inteira. Sento-me no sofá que guarda-nos. Que talvez nos aguarde mais uma única vez - quem sabe... E sinto-o singrar pelos poros. São dois olhos a mais... A contemplar tão previsível adeus. Olhos que lamentam o breve amor emoldurado. Em branco e preto, sem mais. Karla Mello 20 de Novembro de 2014
Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 20/11/2014
Alterado em 14/01/2015 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |