Lamacenta Fênix de Mim...
há uma parte de mim
a melhor parte que brinca de morrer que brinca de viver num surto! acena-me de longe, se viva e traz-me esperanças de amores enterra-me ao sempre, se morta. sarcástico! e nem sei se devo amar-te não sei mais. e faço silêncio embora quisesse mesmo gritar a minha dor. e este silêncio que faço é lâmina e mata-me! te comportas tu tal a hiena quase sempre. e me rondas... e rir-se de mim mas não sabes, então que lidas com a fênix de mim que morre e renasce tantas e tantas vezes incontáveis! e das lágrimas minhas que caem sobre a terra árida, chão onde encontro-me, lamaceia... e ergue-se outra e sou tantas! e sinto tanto tudo que, por vezes nem reconheço-me. e perco-me e nem sei se quero amar ou odiar. erguida...! mas a ti - o fôlego é sempre curto vomito a lamacenta fênix de mim. e tu... cinzas de mim. Oh! Dá-me asas, toda a mitologia! arranca-me esta dor de tanto amor! do que não posso amar! do que devo sempre amar e servir e cobrir e acalentar! arranca-me esta dor de tanto amar! que enfraquece-me... e retorna-me ao chão... sempre. e eu nem sei o por quê. Karla Mello 22/Abril/2012
Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 22/04/2012
Alterado em 22/04/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |