Sobe Portas e Repouso
Ando a descobrir(me)
Em meio à ternura - Textura aveludada - paz De todas as flores E cores - são doces as cores. E brisa - sem ser ventania Que batia as portas minhas De outrora. É luz. E portas de mim todas abertas. Arejadas. Cortinas do tempo Transparentes e alvas: Esvoaçantes melodias Aos meus ouvidos Surdos de outrora. E eu descanso... Refrigério meu. Água cristalina Abstrata e profunda Dos olhos meus fazes brotar E banha-me De um Amor tamanho Que cala-me tanto, Que chega a doer Do êxtase que é Existir(se) pequeno E ser nada e ser tudo. Pois quanto mais pequena sinto-me Grande justifica-me O teu perfeito amor Que esculpe-me e silencia-me, No êxtase de saber-me ouvida. Num banquete de festa Minha e tua... Silenciosa e feliz. E nada preciso. E nada sou. E tudo sinto. E a luz que emana do teu amoroso “olhar” Invade-me... Em tua aveludada paz. Brisa no rosto... Fresca... Faz-me dormir. E descanso tudo o que pesa: Eu... e a minha pouca lucidez. Karla Mello 28 de Setembro de 2015
Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 28/09/2015
Alterado em 28/09/2015 Copyright © 2015. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |